Fala galera, nesta Quarta-Feira vou contar um história para vocês, da minha época de criança extremamente "criativa". O ano era 2008 e estava estudando em uma escola japonesa.
Nessa escola onde eu estudava era tudo novo para mim, estava localizada em Shiga-ken, como eu tinha poucos amigos de minha nacionalidade, definitivamente quase nenhum compatriota, acabou que encontrei alguns Hue's BR (Brasileiros), que passaram a ser meus colegas.
Algum tempo depois já enturmado, começamos a nos divertir aprontando traquinagens pela escola, em um determinado dia, resolvemos retirar todos os lacres de segurança dos extintores de incêndio, e não contentes com tal feito totalmente irresponsável, meu amigo acaba soltando a pérola:
“Que tal além de retirar os lacres de trava, apertarmos também? ”
Confesso que fiquei entusiasmado, afinal não sabia o que aconteceria ao apertar o extintor de incêndio.
Então chegamos ao local, segundo andar do primeiro prédio da escola, nenhuma sala de aula estava com alunos devido a alguma doença que contaminou a classe inteira (lembrou da História - Estoque de Leite), ele retirou o lacre com precisão e cuidado, eu posicionei minha mão sobre o gatilho, pressionei com uma força ponderada!
Vejo o medo nos olhos dele, ele está em choque, já queria sair correndo, não quer nenhum risco com a diretoria da escola, o pseudo aventureiro pensa brevemente em desistir.
Porém!!! Já era tarde, eu não voltaria atrás e deixaria esse dia passar em branco, ativo o gatilho do extintor e determinado segundo depois acontece uma explosão!
Pooooooooooou!!!!...
(Essa é a imagem mais fiel sobre ocorrido!)
O segundo andar fica coberto por um pó rosa, o pó químico utilizado no combate a incêndios eletrônicos, a fumaça começa a descer para o primeiro andar, e em rota de fuga eu rapidamente dou no pé do local, o meu colega permanece estagnado no segundo andar, e o dito cujo começa a gritar:
“foi o Igor, foi o Igor! " (Coff... Tosse ele, engasgando com a fumaça no local).
Eu retorno ao local, pois já fui entregue verbalmente aos superiores, arcando com minhas consequências, eu e meu amigo chegamos a diretoria, e depois de alegar que não sabíamos o que aconteceria caso o extintor fosse acionado, fomos liberados.
Foi por pouco! Levamos uma leve advertência porém nada grave, a curiosidade de uma criança precisa ser saciada e acompanhada de perto. Explique certas coisas para os jovens, ou eles descobrirão colocando a mão no extintor na massa.
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